sexta-feira, 14 de maio de 2010

Plinio no RJ



Plínio de Arruda Sampaio estará no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (17/05) para participar de debate entre os pré-candidatos à Presidência da República. A atividade faz parte da V Semana de Integração Acadêmica da Escola de Serviço Social da UFRJ. Será às 10h20m, no auditório Manuel Maurício de Albuquerque, no campus da Praia Vermelha.

Cultura em Santa Teresa


Neste final de semana, 15 e 16 de maio, acontece a Festa Literária de Santa Teresa (FLIST). Chico participa da oficina “Livros que nos fizeram: a cada um e ao Brasil”, junto com o professor André Valente, no domingo, às 11h30m, no Castelinho 38 (Rua do Triunfo, 38 – subindo pela rua lateral à Igreja Anglicana). Eles falarão sobre livros que marcaram suas vidas e levarão exemplares autografados por grandes escritores, como Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade. No sábado, às 16h, na Tenda Principal do Parque das Ruínas, Tiago Prata, Henrique Cazes e Pedro Paulo Malta participam de mesa musicada: Tarde com Noel. Programação completa em www.flist.org.br

Leia a tese da Intersindical ao Congresso da Classe Trabalhadora


“Trabalhadores de todo mundo, uni-vos!” ApresentaçãoNós trabalhadores e trabalhadoras, militantes organizados nas bases e nas direções de sindicatos e movimentos populares, nos dirigimos - através dessa tese em processo de construção e ainda aberta a contribuições - aos lutadores e lutadoras sociais do país, em especial àqueles/aquelas envolvidas com a preparação do Congresso da Classe Trabalhadora com a convicção de que nos dias 5 e 6 de junho de 2010 estaremos, todos/todas, dando um passo muito importante ao aprovar as bases de um novo instrumento de luta da nossa classe. Ao realizar este Congresso de Fundação da Central, assentada na independência de classe, democracia operária, classismo, ação direta e internacionalismo, temos a certeza de que estamos lançando as bases de um novo instrumento, bastante superior à soma de cada setor envolvido, dando um passo fundamental na reorganização dos movimentos sindical e popular para potencializar as lutas imediatas e históricas daqueles/daquelas que nada têm além da sua força de trabalho.


Plínio reafirma força da internet e defende “soluções reais”


Durante sua participação na plenária organizada pelo mandato do deputado estadual Raul Marcelo (líder do PSOL na Alesp) neste sábado, Plínio Arruda Sampaio ressaltou a importância da internet para a divulgação das propostas partidárias e das pré-candidaturas do PSOL – em contraposição ao bloqueio da mídia grande, que tenta consolidar junto à população a existência de apenas três candidaturas que defendem o mesmo projeto: Dilma (PT), Serra (PSDB) e Marina (PV). O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL defendeu que, nos debates eleitorais, o partido deve defender “as soluções reais para os problemas brasileiros” e não se enquadrar nos limites impostos pelas candidaturas do status quo.
Plínio destacou ainda a importância de buscar reeleger os deputados federais e estaduais que o PSOL tem hoje no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas do Rio de Janeiro e de São Paulo, para dar continuidade à ação parlamentar como representação dos movimentos sociais.
Para Plínio, “a situação é difícil, o socialismo está em crise e temos um governo popular e uma parte da população que acha que as coisas vão bem. Mas temos que mostrar o outro lado do nosso país. Esse sistema de saúde horroroso, que a pessoa demora seis meses para conseguir uma consulta, a educação que está uma calamidade. E mostrar que não existem soluções moderadas para os problemas do Brasil. Eles se agravaram tanto que não tem saída fácil. Vamos apresentar um programa de soluções reais e, portanto, difíceis. Porque não há saída no capitalismo”.
Participaram do debate promovido pelo deputado Raul Marcelo, além do próprio parlamentar e de Plínio, o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Gilmar Mauro, o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, a servidora do INSS e representante da Intersindical Júnia Gouvêa, o coordenador da Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo, Paulo Pedrini, e o coordenador da União de Núcleos de Educação Popular para Negros/as e Classe Trabalhadora (Uneafro) Douglas Belchior.
No evento, foram ressaltados a importância dos movimentos sociais combativos para enfrentar a realidade atual e buscar construir mecanismos de unificação das lutas e da organização dos trabalhadores. Destacou-se na maioria das falas a criação da nova central sindical que será fundada na cidade de Santos, Baixada Santista, nos dias 5 e 6 de junho, como alternativa à evolução governista da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Também foi defendida a reorganização de um fórum nacional de lutas que articule os movimentos sociais que não estarão organizados na nova entidade sindical.E Plínio comprometeu-se mais uma vez a fazer de sua campanha, a partir de julho, porta voz das reivindicações dos trabalhadores e da luta pelo socialismo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ivan Valente volta às ruas em defesa da aprovação imediata do projeto Ficha Limpa


Texto principal do projeto Fichal Limpa foi aprovado na última terça-feira (04/05) na Câmara dos Deputados. Além da votação das emendas na Câmara, projeto ainda precisa passar pelo Senado até o dia 5 de junho para estar em vigor no processo eleitoral deste ano.
Em defesa da aprovação imediata e definitiva do Ficha Limpa, o Mandato Popular Ivan Valente voltou às ruas de São Paulo nesta sexta (07/05) para coletar assinaturas da população.
“Aprovar o Ficha Limpa é um ato de resgate do Congresso Nacional e uma obrigação dos partidos políticos com a sociedade brasileira. É uma proposta pedagógica para os próprios partidos, para garantir um salto de qualidade e o respeito ao interesse público na representação popular. Algo que contribuirá para que seja feita uma triagem daqueles que vão receber o voto do povo e representar um programa para o país”, disse Ivan Valente.

Audiência pública debate remoções forçadas no Rio de Janeiro

Representantes de comunidades cariocas criticaram a política adotada pela prefeitura do Rio de Janeiro para remover moradores de áreas de risco, durante audiência pública, na quarta-feira, 5 de maio, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
O representante da comunidade carioca do Alto da Boa Vista Roberto Maggessi de Sousa filho afirmou que a prefeitura do Rio de Janeiro criou uma "indústria do oportunismo social para fazer a lavagem social e remover comunidades inteiras". Segundo ele, além de casas em áreas de risco, a prefeitura também pretende retirar os moradores de comunidades localizadas em terrenos próximos do canteiro de obras de infraestrutura para os Jogos Olímpicos de 2016.
"O projeto é retirar todas as comunidades que são vizinhas da Barra da Tijuca para atender à especulação imobiliária, e não resolver o problema para as Olimpíadas", criticou a representante da comunidade do Canal do Anil, Cleia Soeiro Folly. Altair Antunes Guimarães, da comunidade da Vila Autódromo, disse que, pelo fato de não haver mais lugar para a especulação imobiliária, a prefeitura do Rio "quer varrer as comunidades para longe". Ele disse ainda que sua comunidade não está em risco por conta das chuvas, mas ainda assim corre o risco de remoção.
Para o representante da comunidade de Manguinhos, Cléber José da Fonseca, o valor das indenizações pagas aos moradores removidos é baixo. "As autoridades estão pagando valores irrisórios, que não permitem comprar outra moradia igual no mesmo local", disse. Já Mariza Maria do Nascimento, do Complexo do Alemão,, criticou as casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que foram entregues aos moradores da comunidade. "Imaginamos que os engenheiros tenham os diplomas comprados porque não dá para se viver humanamente nessas casas", comentou.
"Não é questão de risco, é questão de rico", disse o padre Luiz Antonio Pereira Lopes, coordenador da Pastoral de Favelas do Rio de Janeiro, citando a frase de um morador do Canal do Anil, na zona oeste da cidade. "Lá o pobre não pode viver, mas do outro lado do rio foi construída a vila do Pan, onde cada apartamento custa R$ 150 mil", disse.Para a defensora pública do estado do Rio Maria Lúcia de Pontes, as fortes chuvas que causaram mortes e destruição de casas em favelas cariocas não podem ser usadas para legitimar um processo antidemocrático de remoção. Ela disse que já foi gasto dinheiro público em projetos de urbanização dessas áreas, e hoje os moradores desses locais estão sendo removidos."O Morro dos Prazeres teve investimento milionário do projeto favela bairro e hoje o governo quer remover toda a comunidade”.
Segundo o deputado Chico Alencar, algumas estruturas abandonadas poderiam ser aproveitadas em projetos de reassentamento das famílias de áreas de risco. Ele defendeu a utilização de prédios abandonados como forma de realocar moradores de áreas de risco. "Tem muita área urbana mal utilizada, mas usar isso em benefício do pobre é sempre difícil. A regra é a cidade excludente".
Os parlamentares se propuseram a acompanhar os processos de remoções, realizando visitas. Foram solicitadas, por indicação das comunidades, reuniões com a Secretaria de Patrimônio da União, a Advocacia Geral da União e o Ministério das Cidades.O deputado Chico Alencar destacou ainda a importância da unidade da bancada do Rio de Janeiro e a necessidade de se discutir um planejamento com as comunidades.

Revolta na Grécia: o povo não quer se sacrificar pelos banqueiros

A Grécia foi paralisada nesta quarta-feira (5) por uma greve geral da classe trabalhadora contra o novo pacote negociado pelo governo social-democrata liderado pelo primeiro-ministro George Papandreou com o Fundo Monetário Internacional e a União Europeia. O protesto foi temperado por manifestações de rua e confrontos com a polícia. Pelo menos três pessoas morreram.
Houve uma adesão generalizada ao movimento. O país amanheceu sem transportes, o comércio fechou a partir das 12 horas, as escolas não abriram, os serviços públicos não funcionaram, os navios permaneceram imobilizados nas docas, hospitais operaram em esquema de emergência, as máquinas ficaram ociosas nas fábricas, jornalistas, advogados e médicos também decidiram cruzar os braços.