quinta-feira, 29 de abril de 2010

Discussão sobre a criação da Nova Central toma o país


APRESENTAÇÃO
Nos dias 5 e 6 de junho de 2010, ocorrerá em Santos (SP) o Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT) para a criação de uma nova central sindical que congregue os setores combativos do movimento de todo país. A concepção é a construção de uma central classista, democrática, independente dos patrões e partidos políticos, enraizada nos locais de trabalho, dirigida pelas entidades de base e capaz de aglutinar amplos setores da nossa classe na luta contra o capital.
Desde 2005 esse debate vem ocorrendo, mas foi no Seminário Nacional da Reorganização, em 2009, que a INTERSINDICAL, CONLUTAS (Coordenação Nacional de Lutas), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MTL (Movimento Terra Trabalho e Liberdade), Pastoral Operária Metropolitana de SP, além de outros setores sindicais, definiram pela organização e a constituição de uma central classista e unitária que, de fato, faça as lutas dos(as) trabalhadores(as).


SOBRE A CONJUNTURA
Crise do capitalismo; reestruturação produtiva e suas conseqüências (desemprego, precarização e retirada dos direitos sociais e trabalhistas); perda do referencial socialista e da identidade da classe; crise no movimento sindical e fragmentação da classe; criminalização da pobreza, dos movimentos e das greves.


PRINCIPAIS DESAFIOS DA CENTRAL
- Reorganizar o movimento com o objetivo de superar a fragmentação da classe para defender direitos e avançar em novas conquistas.
- Reafirmar as bandeiras históricas da classe e construir um Plano de Ações com lutas conjuntas para resistir aos ataques dos governos e dos patrões.


SOBRE A NATUREZA E CARÁTER DA NOVA CENTRAL
- defesa de uma Central dos/as trabalhadores/as (formais ou informais) organizados nos sindicatos, oposições e minorias sindicais, e também em movimentos de trabalhadores/as urbanos e rurais.
- defesa de um Fórum Nacional de Lutas com participação da Central, de outros setores combativos do movimento sindical, e demais movimentos como estudantes, combate às opressões, direitos humanos, de luta ecossocialista etc.


QUEM É DE LUTA, LUTA SEMPRE!

Nos últimos anos, muitas lideranças e entidades sindicais vêm adotando uma posição de subserviência perante as políticas ditadas por governos, partidos e patrões (representantes do capital). Com a chegada de Lula à presidência e com o apoio direto da CUT¨ ao governo essa situação foi se agravando e gerou uma crise no movimento sindical, uma vez que coloca em lados opostos a atuação desses dirigentes (neo-pelegos) e as necessidades da classe trabalhadora.

Por outro lado, muitos trabalhadores(as) mantiveram-se firmes na luta pelos interesses da classe. Não se venderam e nem se renderam à cooptação do poder econômico. Pelo contrário, estão buscando a unidade da esquerda socialista e o fortalecimento dos que enfrentam o capitalismo, no campo ou na cidade, pela construção de um novo instrumento de luta, uma nova Central que agregue o movimento sindical e popular.

Assim, participando deste momento histórico, entendendo a importância desta construção para nossa luta, enquanto TRABALHADORES(AS) DE EDUCAÇÃO, nós, membros do campo APSEducação”, vimos convida-lo à participar conosco deste evento


CONCLAT UM MARCO HISTÓRICO PARA A CLASSE TRABALHADORA!

A realização de um CONCLAT que tem como objetivo fundar uma nova central para a classe constitui um marco histórico para esse novo momento de reconfiguração do movimento sindical e popular. Nos orgulhamos de todas as organizações que estão nesse processo.Temos a certeza de que estamos lançando as bases de um novo instrumento, superior à soma de cada organização envolvida, dando um passo fundamental na reorganização dos movimentos que atuam no mundo do trabalho para potencializar as lutas imediatas e históricas daqueles e daquelas que nada têm além da sua força sua força de TRABALHO.

Algumas Bandeiras
· Fim do fator previdenciário
· Por uma sociedade socialista
· Reforma agrária e reforma urbana
· Defesa dos serviços públicos e da aposentadoria
· Redução da jornada de trabalho sem redução salarial
· Em defesa do direito irrestrito de greve e de manifestação
· Não pagamento das dívidas interna e externa. Rompimento com o FMI
· Fim da criminalização das lutas e das organizações dos trabalhadores(as)
· Liberdade e autonomia sindical. Direito a organização nos locais de trabalho

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