quinta-feira, 23 de julho de 2009

Gravações da Polícia Federal comprovam quebra de decoro de Sarney

As gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na operação Boi Barrica, divulgadas no jornal “O Estado de São Paulo” nesta quarta-feira, 22, que evidenciam a ligação de José Sarney (PMDB/PA) na nomeação do namorado de sua neta por ato secreto com a ajuda do ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia. Por conta desses fatos, o PSOL estuda entrar com uma nova representação junto ao Conselho de Ética do Senado para que o colegiado investigue Sarney sobre os atos secretos. No mês passado, o partido apresentou pedido de investigação no Conselho sobre os atos secretos na gestão de Sarney e de Renan Calheiros (PMDB/AL) quando era presidente da Casa.“As gravações mostram também que a nossa primeira representação foi justa. Vou lutar incansavelmente para isso não acabar em pizza e todos os culpados serem punidos”, afirma o senador José Nery. Para ele, a permanência de Sarney na presidência do Senado é inadmissível, pois as gravações comprovam a quebra de decoro. “Agora, nós exigimos ao presidente do Conselho de Ética, o senador Paulo Duque, que tome as providências cabíveis e urgentes”, ressalta Nery. Se Duque continuar fazendo declarações de juízo de valor contra as representações do PSOL, o partido garante que vai julgá-lo suspeito e pedir a troca de presidente do Conselho. Duque chegou a afirmar à imprensa que os atos secretos eram uma bobagem e que o PSOL “não existia”. Aletheia Vieira/Assessoria de Imprensa do senador José Nery

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