As gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na operação Boi Barrica, divulgadas no jornal “O Estado de São Paulo” nesta quarta-feira, 22, que evidenciam a ligação de José Sarney (PMDB/PA) na nomeação do namorado de sua neta por ato secreto com a ajuda do ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia. Por conta desses fatos, o PSOL estuda entrar com uma nova representação junto ao Conselho de Ética do Senado para que o colegiado investigue Sarney sobre os atos secretos. No mês passado, o partido apresentou pedido de investigação no Conselho sobre os atos secretos na gestão de Sarney e de Renan Calheiros (PMDB/AL) quando era presidente da Casa.“As gravações mostram também que a nossa primeira representação foi justa. Vou lutar incansavelmente para isso não acabar em pizza e todos os culpados serem punidos”, afirma o senador José Nery. Para ele, a permanência de Sarney na presidência do Senado é inadmissível, pois as gravações comprovam a quebra de decoro. “Agora, nós exigimos ao presidente do Conselho de Ética, o senador Paulo Duque, que tome as providências cabíveis e urgentes”, ressalta Nery. Se Duque continuar fazendo declarações de juízo de valor contra as representações do PSOL, o partido garante que vai julgá-lo suspeito e pedir a troca de presidente do Conselho. Duque chegou a afirmar à imprensa que os atos secretos eram uma bobagem e que o PSOL “não existia”. Aletheia Vieira/Assessoria de Imprensa do senador José Nery
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